QUESTIONÁRIO HISTORIA DO BRASIL IMPÉRIO I
Pergunta 1
1. A Constituição de
1824 – que sendo outorgada, deveria ser tratada por Carta Constitucional,
definia de que maneira o voto? E a divisão dos poderes no Estado?
|
a.
|
Voto fechado e direto; divisão em
três poderes distintos.
|
|
b.
|
Voto
aberto, indireto e censitário; os poderes eram divididos em quatro
(executivo, legislativo, judiciário e o moderador).
|
|
c.
|
Voto aberto e não censitário; divisão
em três poderes distintos.
|
|
d.
|
Voto secreto, indireto e censitário;
os poderes eram divididos em três (executivo, judiciário e o moderador).
|
|
e.
|
Voto aberto e direto, com a ampliação
da cidadania a mulheres e ex-escravos; três poderes (executivo, legislativo e
judiciário).
|
Pergunta 2
1. A reação mais
enfática à outorga da Constituição de 1824 partiu do então Norte do Império,
pela união de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, na chamada
Confederação do Equador, que defendia:
|
a.
|
uma monarquia parlamentar com poder
legislativo popular.
|
|
b.
|
uma república comunista e a supressão
do escravismo.
|
|
c.
|
uma república antiliberal e ligada em
federação ao Rio de Janeiro.
|
|
d.
|
uma república popular, mas com
manutenção do tráfico e do trabalho escravos.
|
|
e.
|
uma
república, o liberalismo e a ruptura com o Rio de Janeiro.
|
Pergunta 3
1. Dentre os fatores
da chamada crise do I Reinado, podemos indicar:
|
a.
|
a aproximação de Pedro I dos
absolutistas portugueses, representados por D. Miguel; a vitória contra o
separatismo uruguaio, mas com altos custos; e a descoberta dos termos do
tratado de reconhecimento da independência do Brasil com Portugal.
|
|
b.
|
a
falência do Banco do Brasil; a derrota na Cisplatina; a sucessão portuguesa;
a vitória sobre a Confederação do Equador; e o reconhecimento da
independência.
|
|
c.
|
a longa permanência da Confederação
do Equador, desgastando a imagem de Pedro I; e a falência do Banco do Brasil.
|
|
d.
|
a derrota na Cisplatina para o
Paraguai; os altos custos da Corte, que cobrava impostos; e o descaso de
Pedro I com a sucessão portuguesa.
|
|
e.
|
o distanciamento do imperador, tanto
em relação aos brasileiros quanto em relação aos portugueses; os escândalos
de desvio de verbas no Banco do Brasil; e a sucessão portuguesa.
|
Pergunta 4
1. Em 1815, o Brasil
era elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves – o centro
decisório do Antigo Regime Português estava no Rio de Janeiro e, para que o
Estado funcionasse, impostos eram cobrados e havia uma burocracia de Estado
organizada e uma Corte estruturada ainda nos moldes do Antigo Regime. Uma reação
a esse estado de coisas foi a Revolução Pernambucana em 1817, que defendia
fundamentalmente:
|
a.
|
a democracia popular direta como
forma de governo.
|
|
b.
|
o fim do domínio português sobre todo
o Brasil e a união com a Espanha.
|
|
c.
|
a
República e a suspensão dos impostos cobrados pelo Rio de Janeiro.
|
|
d.
|
a democracia popular indireta, além
da manutenção da Inquisição como mecanismo de combate às heresias.
|
|
e.
|
a manutenção da monarquia dos
Bragança no comando do Brasil, desde que aceitassem os termos de exigências
dos rebeldes pernambucanos.
|
Pergunta 5
1. No Rio de Janeiro,
a Corte Portuguesa, além do ineditismo da situação, provocou mudanças
econômicas, políticas e sociais, alterando o cotidiano das pessoas. Como
evidências dessas transformações no Rio de Janeiro e do Brasil, temos:
|
a.
|
criação
do Brasil, Jardim Botânico, ministérios, imprensa, teatro, Corte com uma
recente nobreza com uma efusão de títulos.
|
|
b.
|
diminuição de impostos e equiparação
de brasileiros e portugueses nas funções públicas.
|
|
c.
|
transformação do Brasil em metrópole
e Portugal em colônia.
|
|
d.
|
transferência da capital para o Rio
de Janeiro, uma vez que, antes da chegada da Corte, a capital era a cidade de
Salvador.
|
|
e.
|
guerra civil em Pernambuco,
estourando imediatamente após a chegada da Corte como uma reação ao
absolutismo instalado no Brasil.
|
Pergunta 6
1. Não se deve
atribuir a independência do Brasil a um único gesto, a uma pessoa e muito menos
a uma única data. A ruptura teve raízes mais profundas que um simples golpe e
diversas demandas se apresentavam e se chocavam no contexto. Pedro, depois
Pedro I, não estava só – recebeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil – teve
apoio na Guerra de Independência e os embates entre o Rio de Janeiro e Lisboa
eram constantes. Assim:
|
a.
|
podemos comparar a independência do
Brasil com a norte-americana pela ausência de guerras.
|
|
b.
|
apesar dos combates, não se pode
negar a preeminência de Pedro I como herói da independência.
|
|
c.
|
mesmo com as críticas, deve-se
reconhecer que sem Pedro I não seria viável a construção do Brasil que todos
desejavam.
|
|
d.
|
Pedro I fez um acordo com as Cortes
de Lisboa que evitou maiores conflitos, sendo a Guerra de Independência um
evento isolado e de importância menor.
|
|
e.
|
o
7 de Setembro é uma construção política, posto que não era uma unanimidade e
tampouco encerrou os embates e conflitos.
|
Pergunta 7
1. Pedro I, Defensor
Perpétuo do Brasil e Imperador Constitucional por unânime aclamação dos povos, apesar
de visto por alguns como autoritário e agressivo, não deve receber o rótulo
pejorativo de absolutista pura e simplesmente – na verdade, acreditamos em seus
detratores sem analisar a época. Assim, é importante analisar os fatos e
discutir seus problemas levando em consideração:
|
a.
|
que Pedro I tentou sim ser
absolutista quando suprimiu a Constituinte.
|
|
b.
|
que muito do que se discute
negativamente sobre Pedro I é propaganda republicana pós 1889.
|
|
c.
|
o fato de ter o poder moderador nos
permite afirmar que realmente ele era absolutista.
|
|
d.
|
a
discordância entre as elites políticas na Assembleia e o imperador provocaram
o fechamento da Assembleia com a chamada “Noite da Agonia”, e a outorga da
Constituição de 1824.
|
|
e.
|
Pedro I sempre foi extremamente
liberal e democrático e a propaganda contra ele é que inventou essa imagem de
absolutista, principalmente após a abdicação de 1831.
|
Pergunta 8
1. Quando D. João
chegou ao Brasil, rapidamente negociou com os ingleses uma série de acordos
chamados genericamente de Tratados Strangford, Tratados de 1810 ou, ainda,
Aliança, Amizade, Comércio e Navegação. Em seu conjunto, isso representou:
|
a.
|
a manutenção do poder de Portugal sem
quaisquer restrições econômicas.
|
|
b.
|
a abertura econômica para todos os
países em condição de igualdade absoluta.
|
|
c.
|
as tarifas continuaram altas para os
ingleses e, após muitas discussões, foram reduzidas para 50% ad valorem.
|
|
d.
|
a
abertura do Brasil ao liberalismo inglês em função das tarifas preferenciais
e também de uma ruptura fundamental no sistema colonial, com o fim do Pacto
Colonial.
|
|
e.
|
a independência do Brasil de Portugal
e o completo rompimento dos laços coloniais.
|
Pergunta 9
1. A abdicação
em 7 de Abril de 1831 marca uma ruptura e foi percebida, à época, de diferentes
maneiras, pois:
|
a.
|
o povo, de maneira unânime, estava do
lado o imperador e, com sua saída, começam revoltas muito longas visando seu
retorno ao trono.
|
|
b.
|
foi muito difícil assegurar o trono
para Pedro II, ocorrendo inclusive atentados contra ele.
|
|
c.
|
alguns
setores perceberam que assumiriam o poder político, tal como uma verdadeira
independência que antes não estava completa; outros ficaram frustrados justamente
porque suas demandas foram bloqueadas; e outros, ainda, procuraram, em meio à
crise, preservar os direitos dos Bragança sobre o Brasil, defendendo a
condição de herdeiro de Pedro de Alcântara, o futuro Pedro II.
|
|
d.
|
a ideia de que em 1831 a
independência estava completa é uma invenção posterior e republicana.
|
|
e.
|
apesar a alegria de todos os setores
elitistas em se livrar de Pedro I, o povo restaurador somente aceitou a
situação quando suas demandas por igualdade política foram contempladas.
|
Pergunta 10
1. A
independência do Brasil faz parte foi um processo mais amplo de crise – a crise
do Antigo Regime Português e do Antigo Sistema Colonial. Como sinal da
agudização da crise, temos a fuga da Família Real portuguesa para o Brasil e
isso se deveu ao fato de que:
|
a.
|
Portugal declarou guerra à França
contra a permanência de Napoleão no poder.
|
|
b.
|
Portugal, sendo um tradicional aliado
da França, ficou contra a Revolução Francesa e contra Napoleão.
|
|
c.
|
Napoleão
decretou o bloqueio continental e a Corte Portuguesa, aliada da Inglaterra,
escapou do ataque francês e, pela primeira e única vez na história das
Américas, a própria Coroa Metropolitana foi viver nas áreas coloniais.
|
|
d.
|
A Inglaterra manteve a França isolada
e Portugal, sua aliada, e também atacou a França.
|
|
e.
|
D. João havia sido preso por Napoleão
e, quando escapou, embarcou para o Rio de Janeiro, não sendo preso novamente.
|
QUESTIONÁRIO HISTORIA DO BRASIL IMPÉRIO II
Pergunta 1
1.
A
Regência Trina Permanente, composta por Lima e Silva, Braulio Muniz e Costa
Carvalho e que teve na figura do ministro da Justiça Pe. Feijó uma importante
liderança, realizou uma série de modificações na Constituição. Sobre isso, é correto
afirmar:
|
a.
|
Ocorreu uma centralização
política com o retorno do Conselho de Estado.
|
|
b.
|
Feijó deu um golpe
de Estado e acabou com a Regência Trina.
|
|
c.
|
Bernando Pereira de
Vasconcelos foi um grande apoiador dos liberais, notabilizando-se sempre pela
defesa dessa posição.
|
|
d.
|
A aprovação do Ato Adicional de 1834 foi a
sistematização das tendências de mudanças na época.
|
|
e.
|
Aprovou a Lei de
Interpretação do Ato Adicional, que determinava a descentralização política
com o fim das Assembleias Legislativas Provinciais.
|
Pergunta 2
1.
A
escolha da Regência Trina provisória com Lima e Silva, Carneiro de Campos e
Vergueiro pode ser interpretada como:
|
a.
|
o fracasso de diversas eleições
de regentes, obrigando a escolha de qualquer político, apenas para a função
não ficar desocupada.
|
|
b.
|
a vitória dos
ultraconservadores na manutenção da ordem imperial.
|
|
c.
|
uma tentativa de
manter o equilíbrio entre a importância econômica das províncias que
disputavam o poder.
|
|
d.
|
o receio de se
aceitar a influência de militares no momento, evitando assim um golpe militar
contra a Coroa.
|
|
e.
|
uma tentativa de manter o equilíbrio político
entre as diversas correntes que disputavam o poder, tais como os liberais e
os conservadores, para se evitar uma agudização da crise.
|
Pergunta 3
1.
A
primeira Regência Una teve cunho mais liberal; a segunda Regência Una, cunho
mais conservador. Isso, na prática, significou:
|
a.
|
a derrota do projeto
centralizador do Rio de Janeiro.
|
|
b.
|
o fim da Lei de
Interpretação do Ato Adicional.
|
|
c.
|
a supressão do
Conselho de Estado, com a volta da Regência Trina.
|
|
d.
|
a manutenção da
descentralização política, criada pelo Ato Adicional.
|
|
e.
|
um grande esforço para reverter a grande
descentralização estruturada pelo Ato Adicional – por meio da Lei de
Interpretação do Ato Adicional, que determinou o retorno do Conselho de
Estado.
|
Pergunta 4
1.
A
revolta regencial que envolveu escravos na Bahia, em 1835, refletia as
preocupações das elites do Império com a subversão da ordem. Sobre isso,
podemos afirmar que:
|
a.
|
o caso do Haiti não assustava
ninguém e é uma invenção da historiografia recente para causar polêmica.
|
|
b.
|
a menção ao islã e a então recente revolta no
Haiti, que culminou em sua independência e erradicação da elite escravista
branca, assustava sobremaneira as elites brasileiras.
|
|
c.
|
apesar do risco,
houve uma supervalorização, já que no século XIX as revoltas de escravos não
eram mais comuns.
|
|
d.
|
o fator mais
importante foi o islamismo, uma vez que as elites sabiam como derrotar
revoltas de escravos e tinham grande receio do islã.
|
|
e.
|
foram comuns
revoltas com essas características no século XIX, apesar de todas serem
vencidas pelas forças da ordem social latifundiária e escravista.
|
Pergunta 5
1.
Apesar
de extremamente variadas em suas características, as revoltas regenciais podem
ser agrupadas, para fins didáticos, a partir de suas características mais
gerais. Esse recurso é importante para se desenvolver uma visão de perspectiva
histórica, com movimentos amplos. Dessa maneira, podemos diferenciar as
revoltas:
|
a.
|
em movimentos elitistas, como a
Revolta dos Malês e a Farroupilha; ou mesmo populares, como a Sabinada.
|
|
b.
|
em revoltas contra
impostos e contra a unidade nacional.
|
|
c.
|
em revoltas
elitistas pelo retorno de Pedro I ao trono e populares, contra a restauração.
|
|
d.
|
em movimentos elitistas, como a Farroupilha, ou
mesmo populares, como a Revolta dos Malês.
|
|
e.
|
Em revoltas contra
o Ato Adicional e revoltas favoráveis ao Ato Adicional.
|
Pergunta 6
1.
Em
1834, a Regência aprovou medidas importantes que causaram alterações na
Constituição de 1824. O conjunto de medidas determinava:
|
a.
|
a transformação temporária do
Brasil em uma república.
|
|
b.
|
o uso do poder
moderado pela Regência.
|
|
c.
|
o fim do Conselho de Estado, a criação das
Assembleias Legislativas Provinciais e a substituição da Regência Trina pela
Regência Una.
|
|
d.
|
o fim definitivo do
tráfico de escravos.
|
|
e.
|
a abolição da
escravidão.
|
Pergunta 7
1. No momento da
abdicação em 7 de abril de 1831, muitos projetos políticos estavam em aberto e,
dessa maneira, esse foi um período privilegiado para se estudar a história do
Império do Brasil. Com relação às diversas demandas sociais presentes nessa
crise, é correto afirmar que:
|
a.
|
a maioria da população era
favorável à manutenção de Pedro I no poder.
|
|
b.
|
a defesa da
democracia pelas elites dominantes esvaziou das demandas de grupos populares.
|
|
c.
|
naquele momento,
muito pouco se sabia dos interesses populares, uma vez que a grande imprensa
nunca tratava deles.
|
|
d.
|
os setores populares se viram frustrados, uma vez
que mudanças substanciais não ocorreram, irrompendo diversos conflitos e
disputas em função disso.
|
|
e.
|
os setores
centralistas mais conservadores avançaram muito rapidamente rumo ao controle
do poder político no Rio de Janeiro.
|
Pergunta 8
1.
O
período regencial (1831-1840) foi certamente de grande instabilidade e, em
diversas ocasiões, colocou em risco a unidade e integridade do país, uma vez
que:
|
a.
|
todas as revoltas restauradoras
eram favoráveis à separação política.
|
|
b.
|
para além das revoltas populares, havia também
aquelas que tiveram projetos separatistas e republicanos, tal como a Sabinada
e a Farroupilha.
|
|
c.
|
todos os movimentos
populares eram restauradores.
|
|
d.
|
o caráter comum
geral era o republicanismo.
|
|
e.
|
a Cisplatina obteve
sua independência do Brasil e se transformou em Uruguai.
|
Pergunta 9
1.
Ser
considerado exaltado, em termos de política no Brasil na década de 1830, era:
|
a.
|
ser monarquista e
centralizador.
|
|
b.
|
ser favorável ao
retorno de Pedro I ao trono do Brasil.
|
|
c.
|
ser republicano e/ou defender a descentralização
política.
|
|
d.
|
ser republicano
e/ou defender a centralização política.
|
|
e.
|
ser religioso e
defender a independência da Igreja Católica em relação do Estado Imperial.
|
Pergunta 10
1.
É
possível perceber ao menos três correntes disputando “espaço político” em 1831,
principalmente em função da abdicação. São elas:
|
a.
|
restauradores, liberais moderados e os exaltados.
|
|
b.
|
o Partido Liberal,
o Partido Conservador e o Partido Republicano.
|
|
c.
|
o Partido Liberal,
o Partido Conservador e os restauradores.
|
|
d.
|
os jacobinos, os
girondinos e o Pântano.
|
|
e.
|
o Partido Católico,
os positivistas e os abolicionistas.
|
QUESTIONÁRIO HISTORIA DO BRASIL IMPÉRIO III
Pergunta 1
1.
A
Proclamação da República, ao que tudo indica, não foi um gesto isolado de um
único grupo contra o Império, mas, antes disso, o alinhamento de alguns setores
com ideias de matriz fundamentalmente positivista por influência de Comte, e a
síntese disso é:
|
a.
|
a frase “Senta a Púa!”.
|
|
b.
|
a manutenção do
Beneplácito Imperial.
|
|
c.
|
a revolução popular
que foi instaurada no processo, somente derrotada após longos conflitos.
|
|
d.
|
o lema nacional da
bandeira ser relacionado, diretamente, com a defesa do poder popular das
classes menos favorecidas.
|
|
e.
|
o lema da bandeira nacional: “Ordem e Progresso”.
|
Pergunta 2
1.
A
organização política do Segundo Reinado foi chamada pela historiografia como o
“parlamentarismo às avessas”, e isso quer dizer que:
|
a.
|
era às avessas porque não
funcionava, sendo, na prática, desorganizada e falha.
|
|
b.
|
o imperador interferia nos rumos políticos do
Parlamento ao definir dissoluções da Câmara dos Deputados para, assim,
provocar novas eleições após a definição do ocupante do cargo de presidente
do Conselho de Ministros.
|
|
c.
|
era às avessas,
pois, ao contrário da Inglaterra, no Brasil o monarca era apenas figurativo,
sem poder algum.
|
|
d.
|
era considerado às
avessas, uma vez que a soberania nacional permanecia com o Parlamento, pois
este, em último caso, é que aprovava as escolhas do imperador, que seria
então mais fraco que as elites políticas.
|
|
e.
|
era às avessas em
razão do amplo apoio popular e de sua participação decisiva nos assuntos do
Estado.
|
Pergunta 3
1.
Apesar
de o Império ser identificado com o latifúndio escravista agroexportador,
exceções ocorreram e marcaram época – estamos nos referindo aqui à Era Mauá –
que, em linhas gerais, significou:
|
a.
|
uma modernização com indústrias, cidades, comércio, bancos e
ferrovias.
|
|
b.
|
um retorno à
agricultura da cana-de-açúcar.
|
|
c.
|
a volta do
predomínio do capitalismo norte-americano, após uma breve predominância dos
alemães sobre a economia nacional.
|
|
d.
|
o total apoio do
Império a todas as iniciativas de Mauá.
|
|
e.
|
um caso único e
isolado em toda a história do Brasil, pois sua longa prosperidade tornou-se
algo quase fantástico, já que Mauá morreu no ápice de sua prosperidade
econômica.
|
Pergunta 4
1.
O
Império do Brasil enfrentou determinados momentos críticos e 1850 representou
um deles, uma vez que houve a proibição do tráfico atlântico de escravos, com a
Lei Eusébio de Queirós. Tal fato não foi isolado, pois os ingleses, em 1845,
haviam decretada a Lei Bill Aberdeen. Sobre ela, é correto afirmar que:
|
a.
|
foi um acordo bilateral com o
Brasil para reduzir o tráfico negreiro.
|
|
b.
|
os ingleses apenas
atenderam ao interesse de abolicionistas brasileiros e, então, proibiram o
tráfico atlântico.
|
|
c.
|
em razão dessa lei,
Brasil e Inglaterra entraram em guerra no Atlântico, culminando na lei
Eusébio de Queirós, que encerrou os atritos.
|
|
d.
|
foi a proibição inglesa em relação ao tráfico de
escravos no Atlântico.
|
|
e.
|
a Inglaterra apenas
seguia a tendência internacional de proibição do tráfico, que era
generalizada, para não ficar atrás de outras potências, como os Estados
Unidos.
|
Pergunta 5
1.
O
Império do Brasil, em seu ocaso, recebia duras críticas a respeito de suas mais
diferentes características, sendo que no último quartel do século XIX a
política ganhou centralidade em torno:
|
a.
|
do federalismo e do republicanismo.
|
|
b.
|
do antifederalismo
e do republicanismo.
|
|
c.
|
do monarquismo
absolutista e do republicanismo.
|
|
d.
|
do parlamentarismo
e do presidencialismo.
|
|
e.
|
do aumento ou não
da participação dos populares na política, já que, tradicionalmente, eram
excluídos.
|
Pergunta 6
1.
O
abolicionismo foi um dos aspectos mais problemáticos do Segundo Reinado, uma
vez que evidenciou as dificuldades de modernização do Império. Isso é
perceptível:
|
a.
|
na rápida aprovação de medidas
populares contra a escravidão no Brasil.
|
|
b.
|
no amplo apoio das
elites ao encerramento da escravidão com indenização dos ex-escravos.
|
|
c.
|
na dificuldade de se chegar à abolição, que
somente ocorreu no final do Império, uma vez que a opção era por medidas
gradativas e protelatórias em vez de políticas abolicionistas enfáticas.
|
|
d.
|
nas constantes
disputas entre Pedro II e o Parlamento, já que o monarca era abolicionista
convicto e a elite, não.
|
|
e.
|
na imprensa,
amplamente favorável à abolição, com indenização dos ex-escravos e a posição
contrária de Isabel, o que custaria o trono a Pedro II.
|
Pergunta 7
1.
O
golpe de 15 de novembro de 1889, que encerrou o Império e inaugurou a
República, pode ser analisado como:
|
a.
|
uma derrota temporária de
setores populares, que rapidamente voltaram ao poder.
|
|
b.
|
fruto da
inabilidade da princesa Isabel, logo nos primeiros anos de sua governo.
|
|
c.
|
diretamente
relacionado às pressões populares, que obrigaram as elites a agir para não
perder o controle sobre a imensa turba popular.
|
|
d.
|
uma aliança de cafeicultores ligados ao Oeste
Paulista e Minhas Gerais com militares, excluindo do movimento a participação
do povo em geral.
|
|
e.
|
o primeiro momento
da história do Brasil em que amplos setores populares puderam ter
participação nos assuntos de Estado.
|
Pergunta 8
1. O início do Segundo
Reinado, em 1840, ocorreu por meio do chamado Golpe da Maioridade, e isso
significou:
|
a.
|
o encerramento imediato de
todas as rebeliões que começaram nas regências.
|
|
b.
|
o amplo apoio em
todos os setores sociais e a extinção de qualquer discussão republicana.
|
|
c.
|
que Pedro II
articulou um golpe de Estado para quebrar a legalidade e chegar ao poder.
|
|
d.
|
um esforço das elites políticas em apaziguar os
ânimos, reunindo-se em torno da figura de Pedro II na esperança de acabar com
revoltas e movimentos contra a integridade do Império.
|
|
e.
|
em meio à sua
grande relutância em aceitar a Coroa, Pedro II foi convencido pelos setores
populares que teria amplo apoio para governar.
|
Pergunta 9
1. Quando se trata da
Guerra do Paraguai, um tema fundamental é a questão do imperialismo.
Determinadas visões relativas à guerra preferiram considerar o Brasil vítima do
imperialismo inglês, em vez de problematizar os interesses e ações envolvidos.
A esse respeito, é mais correto afirmar que:
|
a.
|
o Brasil foi vítima sim, uma
vez que precisava sempre acatar todas as imposições inglesas.
|
|
b.
|
as intervenções no Brasil na região platina
indicam como o Brasil estava disposto a enfrentar qualquer oposição aos seus
projetos para a região.
|
|
c.
|
sendo a história um
discurso nacionalista, jamais podemos admitir imperialismo por parte do
Brasil.
|
|
d.
|
o Brasil sempre
estava na defensiva e, somente quando o Paraguai tomou a ofensiva, é que
começou a atuar na região.
|
|
e.
|
afirmar que o
Brasil era imperialista serve apenas para inocentar o Paraguai, o que é um
erro em termos históricos.
|
Pergunta 10
1.
Um produto
agrícola teve uma grande expansão no Brasil no século XIX e era produzido
visando o mercado externo – conquistando terras no Vale do Paraíba e, depois,
no Oeste Paulista. Tão importante foi esse movimento que sua hegemonia perdurou
até, pelo menos, o início da década de 1930. O produto referido foi o:
|
a.
|
algodão.
|
|
b.
|
cacau.
|
|
c.
|
tabaco.
|
|
d.
|
látex.
|
|
e.
|
café.
|
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