sexta-feira, 8 de abril de 2016

QUESTIONÁRIO HISTORIA DO BRASIL IMPÉRIO

QUESTIONÁRIO HISTORIA DO BRASIL IMPÉRIO I

Pergunta 1
1.    A Constituição de 1824 – que sendo outorgada, deveria ser tratada por Carta Constitucional, definia de que maneira o voto? E a divisão dos poderes no Estado?

a.
Voto fechado e direto; divisão em três poderes distintos.

b.
Voto aberto, indireto e censitário; os poderes eram divididos em quatro (executivo, legislativo, judiciário e o moderador).

c.
Voto aberto e não censitário; divisão em três poderes distintos.

d.
Voto secreto, indireto e censitário; os poderes eram divididos em três (executivo, judiciário e o moderador).

e.
Voto aberto e direto, com a ampliação da cidadania a mulheres e ex-escravos; três poderes (executivo, legislativo e judiciário).

Pergunta 2
1.    A reação mais enfática à outorga da Constituição de 1824 partiu do então Norte do Império, pela união de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, na chamada Confederação do Equador, que defendia:

a.
uma monarquia parlamentar com poder legislativo popular.

b.
uma república comunista e a supressão do escravismo.

c.
uma república antiliberal e ligada em federação ao Rio de Janeiro.

d.
uma república popular, mas com manutenção do tráfico e do trabalho escravos.

e.
uma república, o liberalismo e a ruptura com o Rio de Janeiro.

Pergunta 3
1.    Dentre os fatores da chamada crise do I Reinado, podemos indicar: 

a.
a aproximação de Pedro I dos absolutistas portugueses, representados por D. Miguel; a vitória contra o separatismo uruguaio, mas com altos custos; e a descoberta dos termos do tratado de reconhecimento da independência do Brasil com Portugal.

b.
a falência do Banco do Brasil; a derrota na Cisplatina; a sucessão portuguesa; a vitória sobre a Confederação do Equador; e o reconhecimento da independência.

c.
a longa permanência da Confederação do Equador, desgastando a imagem de Pedro I; e a falência do Banco do Brasil.

d.
a derrota na Cisplatina para o Paraguai; os altos custos da Corte, que cobrava impostos; e o descaso de Pedro I com a sucessão portuguesa.

e.
o distanciamento do imperador, tanto em relação aos brasileiros quanto em relação aos portugueses; os escândalos de desvio de verbas no Banco do Brasil; e a sucessão portuguesa.

Pergunta 4
1.    Em 1815, o Brasil era elevado à condição de Reino Unido a Portugal e Algarves – o centro decisório do Antigo Regime Português estava no Rio de Janeiro e, para que o Estado funcionasse, impostos eram cobrados e havia uma burocracia de Estado organizada e uma Corte estruturada ainda nos moldes do Antigo Regime. Uma reação a esse estado de coisas foi a Revolução Pernambucana em 1817, que defendia fundamentalmente:

a.
a democracia popular direta como forma de governo.

b.
o fim do domínio português sobre todo o Brasil e a união com a Espanha.

c.
a República e a suspensão dos impostos cobrados pelo Rio de Janeiro.

d.
a democracia popular indireta, além da manutenção da Inquisição como mecanismo de combate às heresias.

e.
a manutenção da monarquia dos Bragança no comando do Brasil, desde que aceitassem os termos de exigências dos rebeldes pernambucanos.

Pergunta 5
1.    No Rio de Janeiro, a Corte Portuguesa, além do ineditismo da situação, provocou mudanças econômicas, políticas e sociais, alterando o cotidiano das pessoas. Como evidências dessas transformações no Rio de Janeiro e do Brasil, temos:

a.
criação do Brasil, Jardim Botânico, ministérios, imprensa, teatro, Corte com uma recente nobreza com uma efusão de títulos.

b.
diminuição de impostos e equiparação de brasileiros e portugueses nas funções públicas.

c.
transformação do Brasil em metrópole e Portugal em colônia.

d.
transferência da capital para o Rio de Janeiro, uma vez que, antes da chegada da Corte, a capital era a cidade de Salvador.

e.
guerra civil em Pernambuco, estourando imediatamente após a chegada da Corte como uma reação ao absolutismo instalado no Brasil.

Pergunta 6
1.    Não se deve atribuir a independência do Brasil a um único gesto, a uma pessoa e muito menos a uma única data. A ruptura teve raízes mais profundas que um simples golpe e diversas demandas se apresentavam e se chocavam no contexto. Pedro, depois Pedro I, não estava só – recebeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil – teve apoio na Guerra de Independência e os embates entre o Rio de Janeiro e Lisboa eram constantes. Assim: 


a.
podemos comparar a independência do Brasil com a norte-americana pela ausência de guerras.

b.
apesar dos combates, não se pode negar a preeminência de Pedro I como herói da independência.

c.
mesmo com as críticas, deve-se reconhecer que sem Pedro I não seria viável a construção do Brasil que todos desejavam.

d.
Pedro I fez um acordo com as Cortes de Lisboa que evitou maiores conflitos, sendo a Guerra de Independência um evento isolado e de importância menor.

e.
o 7 de Setembro é uma construção política, posto que não era uma unanimidade e tampouco encerrou os embates e conflitos.

Pergunta 7
1.    Pedro I, Defensor Perpétuo do Brasil e Imperador Constitucional por unânime aclamação dos povos, apesar de visto por alguns como autoritário e agressivo, não deve receber o rótulo pejorativo de absolutista pura e simplesmente – na verdade, acreditamos em seus detratores sem analisar a época. Assim, é importante analisar os fatos e discutir seus problemas levando em consideração:

a.
que Pedro I tentou sim ser absolutista quando suprimiu a Constituinte.

b.
que muito do que se discute negativamente sobre Pedro I é propaganda republicana pós 1889.

c.
o fato de ter o poder moderador nos permite afirmar que realmente ele era absolutista.

d.
a discordância entre as elites políticas na Assembleia e o imperador provocaram o fechamento da Assembleia com a chamada “Noite da Agonia”, e a outorga da Constituição de 1824.

e.
Pedro I sempre foi extremamente liberal e democrático e a propaganda contra ele é que inventou essa imagem de absolutista, principalmente após a abdicação de 1831.

Pergunta 8
1.    Quando D. João chegou ao Brasil, rapidamente negociou com os ingleses uma série de acordos chamados genericamente de Tratados Strangford, Tratados de 1810 ou, ainda, Aliança, Amizade, Comércio e Navegação. Em seu conjunto, isso representou:


a.
a manutenção do poder de Portugal sem quaisquer restrições econômicas.

b.
a abertura econômica para todos os países em condição de igualdade absoluta.

c.
as tarifas continuaram altas para os ingleses e, após muitas discussões, foram reduzidas para 50% ad valorem.

d.
a abertura do Brasil ao liberalismo inglês em função das tarifas preferenciais e também de uma ruptura fundamental no sistema colonial, com o fim do Pacto Colonial.

e.
a independência do Brasil de Portugal e o completo rompimento dos laços coloniais.

Pergunta 9
1.     A abdicação em 7 de Abril de 1831 marca uma ruptura e foi percebida, à época, de diferentes maneiras, pois:

a.
o povo, de maneira unânime, estava do lado o imperador e, com sua saída, começam revoltas muito longas visando seu retorno ao trono.

b.
foi muito difícil assegurar o trono para Pedro II, ocorrendo inclusive atentados contra ele.

c.
alguns setores perceberam que assumiriam o poder político, tal como uma verdadeira independência que antes não estava completa; outros ficaram frustrados justamente porque suas demandas foram bloqueadas; e outros, ainda, procuraram, em meio à crise, preservar os direitos dos Bragança sobre o Brasil, defendendo a condição de herdeiro de Pedro de Alcântara, o futuro Pedro II.

d.
a ideia de que em 1831 a independência estava completa é uma invenção posterior e republicana.

e.
apesar a alegria de todos os setores elitistas em se livrar de Pedro I, o povo restaurador somente aceitou a situação quando suas demandas por igualdade política foram contempladas.

Pergunta 10
1.     A independência do Brasil faz parte foi um processo mais amplo de crise – a crise do Antigo Regime Português e do Antigo Sistema Colonial. Como sinal da agudização da crise, temos a fuga da Família Real portuguesa para o Brasil e isso se deveu ao fato de que:

a.
Portugal declarou guerra à França contra a permanência de Napoleão no poder.

b.
Portugal, sendo um tradicional aliado da França, ficou contra a Revolução Francesa e contra Napoleão.

c.
Napoleão decretou o bloqueio continental e a Corte Portuguesa, aliada da Inglaterra, escapou do ataque francês e, pela primeira e única vez na história das Américas, a própria Coroa Metropolitana foi viver nas áreas coloniais.

d.
A Inglaterra manteve a França isolada e Portugal, sua aliada, e também atacou a França.

e.
D. João havia sido preso por Napoleão e, quando escapou, embarcou para o Rio de Janeiro, não sendo preso novamente.


QUESTIONÁRIO HISTORIA DO BRASIL IMPÉRIO II

Pergunta 1
1.            A Regência Trina Permanente, composta por Lima e Silva, Braulio Muniz e Costa Carvalho e que teve na figura do ministro da Justiça Pe. Feijó uma importante liderança, realizou uma série de modificações na Constituição. Sobre isso, é correto afirmar:

a.
Ocorreu uma centralização política com o retorno do Conselho de Estado.

b.
Feijó deu um golpe de Estado e acabou com a Regência Trina.

c.
Bernando Pereira de Vasconcelos foi um grande apoiador dos liberais, notabilizando-se sempre pela defesa dessa posição.

d.
A aprovação do Ato Adicional de 1834 foi a sistematização das tendências de mudanças na época.

e.
Aprovou a Lei de Interpretação do Ato Adicional, que determinava a descentralização política com o fim das Assembleias Legislativas Provinciais.

Pergunta 2
1.            A escolha da Regência Trina provisória com Lima e Silva, Carneiro de Campos e Vergueiro pode ser interpretada como:

a.
o fracasso de diversas eleições de regentes, obrigando a escolha de qualquer político, apenas para a função não ficar desocupada.

b.
a vitória dos ultraconservadores na manutenção da ordem imperial.

c.
uma tentativa de manter o equilíbrio entre a importância econômica das províncias que disputavam o poder.

d.
o receio de se aceitar a influência de militares no momento, evitando assim um golpe militar contra a Coroa.

e.
uma tentativa de manter o equilíbrio político entre as diversas correntes que disputavam o poder, tais como os liberais e os conservadores, para se evitar uma agudização da crise.

Pergunta 3
1.            A primeira Regência Una teve cunho mais liberal; a segunda Regência Una, cunho mais conservador. Isso, na prática, significou:

a.
a derrota do projeto centralizador do Rio de Janeiro.

b.
o fim da Lei de Interpretação do Ato Adicional.

c.
a supressão do Conselho de Estado, com a volta da Regência Trina.

d.
a manutenção da descentralização política, criada pelo Ato Adicional.

e.
um grande esforço para reverter a grande descentralização estruturada pelo Ato Adicional – por meio da Lei de Interpretação do Ato Adicional, que determinou o retorno do Conselho de Estado.

Pergunta 4
1.            A revolta regencial que envolveu escravos na Bahia, em 1835, refletia as preocupações das elites do Império com a subversão da ordem. Sobre isso, podemos afirmar que:

a.
o caso do Haiti não assustava ninguém e é uma invenção da historiografia recente para causar polêmica.

b.
a menção ao islã e a então recente revolta no Haiti, que culminou em sua independência e erradicação da elite escravista branca, assustava sobremaneira as elites brasileiras.

c.
apesar do risco, houve uma supervalorização, já que no século XIX as revoltas de escravos não eram mais comuns.

d.
o fator mais importante foi o islamismo, uma vez que as elites sabiam como derrotar revoltas de escravos e tinham grande receio do islã.

e.
foram comuns revoltas com essas características no século XIX, apesar de todas serem vencidas pelas forças da ordem social latifundiária e escravista.

Pergunta 5
1.            Apesar de extremamente variadas em suas características, as revoltas regenciais podem ser agrupadas, para fins didáticos, a partir de suas características mais gerais. Esse recurso é importante para se desenvolver uma visão de perspectiva histórica, com movimentos amplos. Dessa maneira, podemos diferenciar as revoltas:

a.
em movimentos elitistas, como a Revolta dos Malês e a Farroupilha; ou mesmo populares, como a Sabinada.

b.
em revoltas contra impostos e contra a unidade nacional.

c.
em revoltas elitistas pelo retorno de Pedro I ao trono e populares, contra a restauração.

d.
em movimentos elitistas, como a Farroupilha, ou mesmo populares, como a Revolta dos Malês.

e.
Em revoltas contra o Ato Adicional e revoltas favoráveis ao Ato Adicional.

Pergunta 6
1.            Em 1834, a Regência aprovou medidas importantes que causaram alterações na Constituição de 1824. O conjunto de medidas determinava:

a.
a transformação temporária do Brasil em uma república.

b.
o uso do poder moderado pela Regência.

c.
o fim do Conselho de Estado, a criação das Assembleias Legislativas Provinciais e a substituição da Regência Trina pela Regência Una.

d.
o fim definitivo do tráfico de escravos.

e.
a abolição da escravidão.

Pergunta 7
1.    No momento da abdicação em 7 de abril de 1831, muitos projetos políticos estavam em aberto e, dessa maneira, esse foi um período privilegiado para se estudar a história do Império do Brasil. Com relação às diversas demandas sociais presentes nessa crise, é correto afirmar que:

a.
a maioria da população era favorável à manutenção de Pedro I no poder.

b.
a defesa da democracia pelas elites dominantes esvaziou das demandas de grupos populares.

c.
naquele momento, muito pouco se sabia dos interesses populares, uma vez que a grande imprensa nunca tratava deles.

d.
os setores populares se viram frustrados, uma vez que mudanças substanciais não ocorreram, irrompendo diversos conflitos e disputas em função disso.

e.
os setores centralistas mais conservadores avançaram muito rapidamente rumo ao controle do poder político no Rio de Janeiro. 

Pergunta 8
1.            O período regencial (1831-1840) foi certamente de grande instabilidade e, em diversas ocasiões, colocou em risco a unidade e integridade do país, uma vez que:

a.
todas as revoltas restauradoras eram favoráveis à separação política.

b.
para além das revoltas populares, havia também aquelas que tiveram projetos separatistas e republicanos, tal como a Sabinada e a Farroupilha.

c.
todos os movimentos populares eram restauradores.

d.
o caráter comum geral era o republicanismo.

e.
a Cisplatina obteve sua independência do Brasil e se transformou em Uruguai.

Pergunta 9
1.            Ser considerado exaltado, em termos de política no Brasil na década de 1830, era:

a.
ser monarquista e centralizador.

b.
ser favorável ao retorno de Pedro I ao trono do Brasil.

c.
ser republicano e/ou defender a descentralização política.

d.
ser republicano e/ou defender a centralização política.

e.
ser religioso e defender a independência da Igreja Católica em relação do Estado Imperial.

Pergunta 10
1.            É possível perceber ao menos três correntes disputando “espaço político” em 1831, principalmente em função da abdicação. São elas:

a.
restauradores, liberais moderados e os exaltados.

b.
o Partido Liberal, o Partido Conservador e o Partido Republicano.

c.
o Partido Liberal, o Partido Conservador  e os restauradores.

d.
os jacobinos, os girondinos e o Pântano.

e.
o Partido Católico, os positivistas e os abolicionistas.

QUESTIONÁRIO HISTORIA DO BRASIL IMPÉRIO III


Pergunta 1
1.            A Proclamação da República, ao que tudo indica, não foi um gesto isolado de um único grupo contra o Império, mas, antes disso, o alinhamento de alguns setores com ideias de matriz fundamentalmente positivista por influência de Comte, e a síntese disso é:

a.
a frase “Senta a Púa!”.

b.
a manutenção do Beneplácito Imperial.

c.
a revolução popular que foi instaurada no processo, somente derrotada após longos conflitos.

d.
o lema nacional da bandeira ser relacionado, diretamente, com a defesa do poder popular das classes menos favorecidas.

e.
o lema da bandeira nacional: “Ordem e Progresso”. 

Pergunta 2
1.            A organização política do Segundo Reinado foi chamada pela historiografia como o “parlamentarismo às avessas”, e isso quer dizer que:

a.
era às avessas porque não funcionava, sendo, na prática, desorganizada e falha.

b.
o imperador interferia nos rumos políticos do Parlamento ao definir dissoluções da Câmara dos Deputados para, assim, provocar novas eleições após a definição do ocupante do cargo de presidente do Conselho de Ministros.

c.
era às avessas, pois, ao contrário da Inglaterra, no Brasil o monarca era apenas figurativo, sem poder algum.

d.
era considerado às avessas, uma vez que a soberania nacional permanecia com o Parlamento, pois este, em último caso, é que aprovava as escolhas do imperador, que seria então mais fraco que as elites políticas.

e.
era às avessas em razão do amplo apoio popular e de sua participação decisiva nos assuntos do Estado.

Pergunta 3
1.            Apesar de o Império ser identificado com o latifúndio escravista agroexportador, exceções ocorreram e marcaram época – estamos nos referindo aqui à Era Mauá – que, em linhas gerais, significou:

a.
uma modernização com indústrias, cidades, comércio, bancos e ferrovias.

b.
um retorno à agricultura da cana-de-açúcar.

c.
a volta do predomínio do capitalismo norte-americano, após uma breve predominância dos alemães sobre a economia nacional.

d.
o total apoio do Império a todas as iniciativas de Mauá.

e.
um caso único e isolado em toda a história do Brasil, pois sua longa prosperidade tornou-se algo quase fantástico, já que Mauá morreu no ápice de sua prosperidade econômica.

Pergunta 4
1.            O Império do Brasil enfrentou determinados momentos críticos e 1850 representou um deles, uma vez que houve a proibição do tráfico atlântico de escravos, com a Lei Eusébio de Queirós. Tal fato não foi isolado, pois os ingleses, em 1845, haviam decretada a Lei Bill Aberdeen. Sobre ela, é correto afirmar que:

a.
foi um acordo bilateral com o Brasil para reduzir o tráfico negreiro.

b.
os ingleses apenas atenderam ao interesse de abolicionistas brasileiros e, então, proibiram o tráfico atlântico.

c.
em razão dessa lei, Brasil e Inglaterra entraram em guerra no Atlântico, culminando na lei Eusébio de Queirós, que encerrou  os atritos.

d.
foi a proibição inglesa em relação ao tráfico de escravos no Atlântico.

e.
a Inglaterra apenas seguia a tendência internacional de proibição do tráfico, que era generalizada, para não ficar atrás de outras potências, como os Estados Unidos.

Pergunta 5
1.            O Império do Brasil, em seu ocaso, recebia duras críticas a respeito de suas mais diferentes características, sendo que no último quartel do século XIX a política ganhou centralidade em torno:

a.
do federalismo e do republicanismo.

b.
do antifederalismo e do republicanismo.

c.
do monarquismo absolutista e do republicanismo.

d.
do parlamentarismo e do presidencialismo.

e.
do aumento ou não da participação dos populares na política, já que, tradicionalmente, eram excluídos. 

Pergunta 6
1.            O abolicionismo foi um dos aspectos mais problemáticos do Segundo Reinado, uma vez que evidenciou as dificuldades de modernização do Império. Isso é perceptível:

a.
na rápida aprovação de medidas populares contra a escravidão no Brasil.

b.
no amplo apoio das elites ao encerramento da escravidão com indenização dos ex-escravos.

c.
na dificuldade de se chegar à abolição, que somente ocorreu no final do Império, uma vez que a opção era por medidas gradativas e protelatórias em vez de políticas abolicionistas enfáticas.

d.
nas constantes disputas entre Pedro II e o Parlamento, já que o monarca era abolicionista convicto e a elite, não.

e.
na imprensa, amplamente favorável à abolição, com indenização dos ex-escravos e a posição contrária de Isabel, o que custaria o trono a Pedro II.

Pergunta 7
1.            O golpe de 15 de novembro de 1889, que encerrou o Império e inaugurou a República, pode ser analisado como:

a.
uma derrota temporária de setores populares, que rapidamente voltaram ao poder.

b.
fruto da inabilidade da princesa Isabel, logo nos primeiros anos de sua governo.

c.
diretamente relacionado às pressões populares, que obrigaram as elites a agir para não perder o controle sobre a imensa turba popular.

d.
uma aliança de cafeicultores ligados ao Oeste Paulista e Minhas Gerais com militares, excluindo do movimento a participação do povo em geral.

e.
o primeiro momento da história do Brasil em que amplos setores populares puderam ter participação nos assuntos de Estado.

Pergunta 8
1.    O início do Segundo Reinado, em 1840, ocorreu por meio do chamado Golpe da Maioridade, e isso significou:

a.
o encerramento imediato de todas as rebeliões que começaram nas regências.

b.
o amplo apoio em todos os setores sociais e a extinção de qualquer discussão republicana.

c.
que Pedro II articulou um golpe de Estado para quebrar a legalidade e chegar ao poder.

d.
um esforço das elites políticas em apaziguar os ânimos, reunindo-se em torno da figura de Pedro II na esperança de acabar com revoltas e movimentos contra a integridade do Império.

e.
em meio à sua grande relutância em aceitar a Coroa, Pedro II foi convencido pelos setores populares que teria amplo apoio para governar.

Pergunta 9
1.    Quando se trata da Guerra do Paraguai, um tema fundamental é a questão do imperialismo. Determinadas visões relativas à guerra preferiram considerar o Brasil vítima do imperialismo inglês, em vez de problematizar os interesses e ações envolvidos. A esse respeito, é mais correto afirmar que:

a.
o Brasil foi vítima sim, uma vez que precisava sempre acatar todas as imposições inglesas.

b.
as intervenções no Brasil na região platina indicam como o Brasil estava disposto a enfrentar qualquer oposição aos seus projetos para a região.

c.
sendo a história um discurso nacionalista, jamais podemos admitir imperialismo por parte do Brasil.

d.
o Brasil sempre estava na defensiva e, somente quando o Paraguai tomou a ofensiva, é que começou a atuar na região.

e.
afirmar que o Brasil era imperialista serve apenas para inocentar o Paraguai, o que é um erro em termos históricos.

Pergunta 10
1.            Um produto agrícola teve uma grande expansão no Brasil no século XIX e era produzido visando o mercado externo – conquistando terras no Vale do Paraíba e, depois, no Oeste Paulista. Tão importante foi esse movimento que sua hegemonia perdurou até, pelo menos, o início da década de 1930. O produto referido foi o:


a.
algodão.

b.
cacau.

c.
tabaco.

d.
látex.

e.
café. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário