quinta-feira, 29 de junho de 2017

QUESTIONÁRIO HISTÓRIA INTEGRADA


Pergunta 1
1.    A contribuição da História Integrada para nossos estudos de História do Brasil pode ser corretamente apontada em qual alternativa?



a.
Contar uma história do Brasil menos superficial, em que as conexões com os acontecimentos mundiais fossem estabelecidas; história mais rica, cheia de idas e vindas, num processo em que o Brasil não poderia ficar isolado.

b.
A ideia fundamental é estabelecer vínculos entre o Brasil e outros países, pensando na superioridade do Brasil em termos de nacionalismo.

c.
A história não pode ser tratada com idas e vindas uma vez que é uma ciência de certezas relacionadas ao passado.

d.
Devemos contar a história tomando como ponto de partida nossa nação e depois buscar conexões com outros países, mas lembrando sempre que não se pode vincular a história nacional com conexões uma vez que é uma história muito particular.

e.
Devemos começar pela História Geral e depois, seguindo a hierarquia, chegar à história do Brasil.

Pergunta 2
1.            A opção pela História Integrada como forma de organização das aulas de História precisa ser pautada por uma série de escolhas que dialogam com a sociedade contemporânea. Dessa maneira,   



a.
A ideia de cidadania e conscientização já são ultrapassadas pela noção mais contemporânea e moderna de que se deve apelar exclusivamente para o acúmulo de informações.

b.
Devemos deixar de lado todas as possibilidades que não sejam necessariamente vinculadas à uma formação para o mercado.

c.
A construção de noções de cidadania e conscientização do papel dos cidadãos na sociedade contemporânea buscando a formação da consciência histórica e política devem nortear a formação dos professores.  

d.
A consciência de cidadania deve ser subordinada a concepções mais modernas de coletividade e de soberania dos indivíduos.

e.
A consciência histórica deve ser estimulada por meio de exemplos do passado se procurando prever os movimentos.

Pergunta 3
1.            Em uma compreensão ampla, a ideia de História Comparada trabalhada por Marc Bloch pode ser explicada como:  



a.
Um modismo amplamente superado por todas as demais concepções de história.

b.
Um estudo das realidades sociais completamente isoladas uma das outras.

c.
Estudar paralelamente sociedades vizinhas, ignorando as reciprocidades.

d.
Um esforço em evitar os processos de contado com os demais países próximos.

e.
Estudar paralelamente sociedades vizinhas contemporâneas e constantemente influenciadas de forma recíproca.


Pergunta 4
1.            Leia o texto e responda ao que se pede.
“Narrar história é, antes de tudo, uma questão de identidade [...] a História não é o que, de fato, se viveu, mas sim o que se conta sobre o vivido e, principalmente, o modo escolhido para se contar”. (Morais, 2009, p. 202).
De acordo com o exposto:

a.
 A História é um resgate da verdade do que aconteceu e assim é incontestável.

b.
A História é a mestra da vida, suas lições devem sempre orientar as ações futuras.

c.
O historiador consegue saber exatamente o que ocorreu com toda a certeza que a ciência pode lhe proporcionar.

d.
A História é uma construção narrativa que passa pela identidade e assim como as coisas são narradas influencia profundamente em sua percepção.

e.
A História somente pode ser estudada por meio de documentos tradicionais produzidos pelos Estados no decorrer de sua trajetória constitutiva.

Pergunta 5
1.            Leia o texto e responda o que se pede.
“[...] mostrar que os acontecimentos históricos estão o tempo todo interligados e que a interconectividade precisa e deve ser valorizada na explicação do professor. Um assunto não pode ser explicado sem o outro, e o outro não tem sentido sem a explicação do anterior. Não se trata do velho esquema de ‘causas e consequências’, nem mesmo de precisar de um item para que outro possa ser cronologicamente apresentado. Isso seria ingênuo e, na verdade, cairia na mesma postura de antes: conteúdos intercalados separados ou apenas articulados no trenzinho linear da ‘causa e efeito, causa e efeito’ [...]” (MORAIS, 2009, p. 202). A alternativa que melhor apresenta os conceitos do texto é:

a.
Interconectividade e usos integrados.

b.
Inter-relatividade e interação espacial. 

c.
Inter-relação e desintegração.

d.
Integração e desconexão.

e.
Mundialização e representação. 


Pergunta 6
1.            Os currículos de História não são estáticos, nem tampouco objetos neutros, produtos da elevada ciência imparcial. O professor de História precisa perceber que, em diferentes épocas, os currículos obedeceram determinados interesses e assim: 


a.
Contrariamente ao exposto, a História deve ser tratada como uma ciência pura e neutra.

b.
Diferentemente do passado, mais recentemente os conteúdos, articulam contextos mundial, regional e local, num cenário de globalização das relações sociais, econômicas, políticas e culturais.

c.
As articulações de diferentes conteúdos ligados à globalização tem perdido relevância no processo de ampliação dos conhecimentos científicos.

d.
Os professores de História devem retomar as antigas práticas do passado relacionadas com a memorização e eleição de gloriosos benfeitores da pátria.

e.
Assim como no passado mais longínquo, o passado é retomado como ilustração da realidade de certos povos e grupos.


Pergunta 7
1.    Podemos considerar que o uso da concepção de História Integrada envolve diversos desafios. As múltiplas experiências presentes na historiografia e também nos relatos de experiências de aplicação desse formato acabam por ressaltar a importância de se questionar determinadas visões históricas. Dessa maneira,

a.
O trabalho com universos fechados facilita o desenvolvimento de noções de história integrada.



b.
Podemos afirmar que não existe essa afirmação de universos mais abertos ou fechados.

c.
Os professores não devem trabalhar com universos muito fechados e pontuais, mas sim ampliar suas perspectivas incorporando a comunicação com a realidade em seu entorno

d.
Deve-se observar muito cautelosamente a ideia de múltiplas experiências uma vez que sair do tradicional é se arriscar demais em áreas que os alunos seguramente não dominarão.

e.
Apenas as visões tradicionais de História devem ser questionadas pois as mais modernas não incorrem em falhas graves.

Pergunta 8
1.            Quando se afirma que as histórias coloniais não são lineares isso quer dizer que,



a.
As histórias são constantemente tensionadas pela existências de projetos alternativos e também pelas possibilidades de busca de alternativas.

b.
Cada país colonizado existe independentemente de seu passado colonial.

c.
Cada uma das colônias era completamente isolada das demais, não existindo possibilidades de contatos em função do exclusivo metropolitano.

d.
Diferentes sociedades não podem ser questionadas pelos mesmos critérios.

e.
A inexistência de alternativas de ruptura das colônias evidenciou o poder das metrópoles e passividade das colônias. 


Pergunta 9
1.             “Uma análise de algumas obras didáticas recentes e com grande vendagem, para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, permite, por exemplo, identificar rápida e facilmente a diluição de conteúdos da história do Brasil. Apenas para exemplificar, em um rápido levantamento quantitativo, em um livro didático para o Ensino Médio, confeccionado segundo o atual modelo de volume único para as três séries, verifica-se que dos 42 capítulos apresentados, apenas 12 são efetivamente de conteúdos de história do Brasil. O mesmo pode ser observado em coleção para o Ensino Fundamental, no qual em um total de 168 capítulos organizados para 4 séries, existem apenas 30 relativos à história brasileira” (BITTENCOURT, 2003, p. 188). A partir do exposto podemos corretamente afirmar que:

a.
A partir dessa quantificação fica claro o significativo avanço da História contra as demais ciências.

b.
O uso de livros únicos nessa estrutura terá que esclarecer o que o povo gosta.

c.
Os processos de quantificação são sempre falhos.

d.
Espanta como a concepção de História do Brasil tem crescido, a ponto de ignorar o restante do entorno.

e.
Apesar do esforço de modernização, a ênfase nos materiais é dada a História Geral e relativamente pouco cabe da história do Brasil.


Pergunta 10
1.            “[...] aspecto de crítica que ronda a história integrada (e mais ainda a história intercalada) é o risco de tratar a história da América e do Brasil como meros apêndices da história geral, fortalecendo noções eurocêntricas que há muito são denunciadas na historiografia nacional” (CAIMI, 2009, p. 7). A preocupação fundamental apresentada relaciona-se com:


a.
A valorização do Brasil como objeto central das histórias contadas.

b.
A ênfase na História Geral e as dificuldades de se estudar o Brasil.

c.
A subordinação de determinadas capacidades, fundamental para não se confundir período.



d.
A concepção de História apresentada como integrada esbarra na fraqueza da ideia de hierarquias.

e.
A afirmação de que a História Geral é superior à História do Brasil.

QUESTIONÁRIO II HISTÓRIA INTEGRADA


Pergunta 1
1.            A ___________ revela o sentido de pertencimento do indivíduo a um determinado grupo e aos aspectos simbólicos e materiais que determinam e revelam formas de viver e conviver, ligados, portanto, ao universo cultural. Citando Brandão (1996, p. 14), “contém tanto o modo como um povo se reconhece historicamente como os elementos de autodefesa com que estes mesmos grupos se afirmam diante das investidas de grupos hegemônicos. A questão (...) está presente, também, no modo com o Estado absorve e reinterpreta, em um projeto próprio, as reivindicações dos diferentes segmentos sociais”. 
A palavra que melhor preenche a lacuna é:

a.
Identidade.

b.
Desigualdade. 

c.
Relatividade.

d.
Resiliência.

e.
Opinião pública.



Pergunta 2
1.            Ao tratar da relação entre História e o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, podemos afirmar corretamente que:


a.
Os valores relativos às noções de cidadania devem estar sempre relacionados com os aspectos meramente restritos à produção de conhecimento jurídico.

b.
Deve existir um distanciamento crítico sobre essa matéria e não se deve buscar a inter-relação desses aspectos. 

c.
A discussão relativa à cidadania deve ser desvinculada da História como disciplina escolar.

d.
O foco em conteúdo promovido pelo Enem não permite a discussão de aspectos relativos à cidadania.

e.
Deve existir a preocupação com a reafirmação de valores relativos à cidadania sem descuidar do que se conquistou na área ao longo das últimas décadas do século XX.

Pergunta 3
1.            De maneira geral, podemos entender que, no estudo de História, a percepção da alteridade está relacionada com a:


a.
Constatação das diferenças biológicas e baseadas na genética.

b.
Compreensão de que sempre se deve hierarquizar relações sociais.

c.
Observação de problemas relacionados a sociedades que vivem ou viveram de forma completamente diferente daquilo que se pratica no Brasil.

d.
Recusa do entendimento das diferenças socialmente construídas.

e.
Observação de diferenças em outras sociedades, relacionando-as com a realidade brasileira e buscando compreender o que nelas falta para serem comparáveis ao Brasil.

Pergunta 4
1.            Lei no 10.639/2003 com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, em 2004. Sem sombra de dúvida, a lei representa um avanço ao possibilitar a construção de um multiculturalismo crítico na escola brasileira e, dessa forma:

a.
A luta do movimento negro não tem qualquer relação com o exposto.

b.
É reconhecida a luta histórica do movimento negro no Brasil visando a incluir no currículo escolar o estudo da temática história e cultura afro-brasileira.

c.
É reconhecida a luta histórica do movimento negro no Brasil visando a incluir no currículo escolar o estudo da temática história e cultura indígena.

d.
Se relativiza a importância da mobilização política, uma vez que a decisão final é do Poder Legislativo.

e.
O currículo de História foi modificado e estruturado com uma ênfase equivocada na História da África.

Pergunta 5
1.            No estudo da História, em determinados momentos, o recurso da construção de determinismos pareceu “seduzir” diversos pensadores. Afirmar a existência desses determinismos significa, fundamentalmente:

a.
Não acreditar na existência de influências naturais.

b.
Considerar apenas como parciais as influências naturais.

c.
Acreditar na existência de uma trajetória dos povos submetida às características naturais como condições climáticas e geográficas.

d.
Relativizar as influências climáticas e geográficas, afirmando serem os povos de lugares quentes mais suscetíveis ao clima do que os povos de lugares mais frios.

e.
Apoiar-se em modernos estudos científicos neutros que reconhecem a ideia de superioridade e de inferioridade. 

Pergunta 6
1.            No estudo da história de diversas sociedades, em especial as africanas, um problema muito comum é a adoção da perspectiva:


a.
Pós-moderna

b.
Eurocêntrica

c.
Culturalista.

d.
Materialista

e.
Revisionista.

Pergunta 7
1.            O apelo ao individualismo favorece atitudes de competição que, muitas vezes, rotulam as pessoas, profissões, lugares, entre outros aspectos. Em um sentido um pouco diferente disso, pode-se afirmar que:
“Todos os homens nascem livres.
Todos os homens nascem iguais e têm, portanto, os mesmos direitos.
Todos têm inteligência e compreendem o que se passa ao seu redor.
Todos devem agir como se fossem irmãos.” 
Essas afirmações relacionam-se com:

a.
A supremacia do indivíduo sobre o coletivo.

b.
A declaração universal dos cidadãos.

c.
O reconhecimento do direito à diferença e individualismo acima do direito à igualdade

d.
Declaração Universal dos Direitos Humanos

e.
A desqualificação do direito à diferença.



Pergunta 8
1.    Quando fazemos a escolha de abordar a história da África, diversas são as questões importantes. Dessa maneira, é correto afirmar que:

a.
A temática da africanidade é muito pontual e assim deve ser deixada em segundo plano

b.
Devemos primeiro estudar a história do Brasil e depois estabelecer os pontos de contato com a África.

c.
Devemos estudar a história da África apenas a partir da escravidão.

d.
Devemos apresentar aos alunos as questões da africanidade em termos de política e imperialismo e só depois falar em etnicidades.

e.
Apresentar aos alunos a história da África, da africanidade e das relações étnicas no continente africano e quando pertinente também os aspectos relacionados ao Brasil.

Pergunta 9
1.            “Evitar a naturalização das condições de desigualdade e injustiça é uma opção de análise. A Educação em Direitos Humanos trabalha na direção de criar uma cultura que respeite as diferentes dimensões identitárias, presentes historicamente na sociedade brasileira, seja no espaço nacional, seja no espaço regional ou local” (URBAN, 2015, p. 94). 
O texto presente indica:

a.
A desvalorização da diversidade étnica-cultural.

b.
A indeterminação identitária.

c.
O relativismo histórico.

d.
A incapacidade histórica de lidar com a alteridade

e.
A valorização da diversidade étnico-racial.

Pergunta 10
1.            “[...] Liberdade e igualdade passaram a ser pontos principais de respeito humano. Esse pensamento se alastrou por todo o mundo e, desde então, os homens começaram a se preocupar em escrever leis que estabelecessem esses princípios, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião ou opinião política” (HOESTLAND, 2002, p. 32).
Em nível brasileiro, além das legislações criadas nos primeiros anos da década de 2000, cabe destacar o contido no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos – PNEDH (2007, p. 17), afirmando que:


a.
A Educação em Direitos Humanos valoriza o individualismo acima do coletivo.

b.
Deve-se voltar a se aceitar as diferenças indicadas de raça, cor, sexo, língua, religião.

c.
A Educação em Direitos Humanos é compreendida como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos.

d.
O direito à opinião política deve ser suprimido em nome da igualdade dos cidadãos.

e.
A Educação em Direitos Humanos é compreendida como um processo científico e unidirecional que orienta a formação do sujeito de direitos.

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